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segunda-feira, abril 29, 2013

O comerciante Adelmo de Sousa


Carla Dutra - Jornal Correio Popular


José Adelmo de Sousa, proprietário do Comercial Vila Nova. Ele atua no mercado há 23 anos.
“Queremos sempre estar no topo para oferecer aquilo que a cidade exige, e a região também”
Natural de Buriti Bravo, chegando a Imperatriz há 48 anos, Adelmo casou-se e teve três filhos fruto dessa ralação. O empresário começou no ramo comercial no segmento de supermercado, ainda no bairro de Imperatriz Vila Nova, local que originou o nome do atual empreendimento: “Comercial Vila Nova”. “Aos poucos, fomos diversificando os produtos e aí passamos para o ramo de atacadista”, explica.
Hoje, nós trabalhamos fortemente na linha de material para escritório, material para papelaria, informática, suplementos para informática, brinquedos, utilidade doméstica, armarinho, materiais para festas e embalagens”, conta o proprietário. Adelmo revela que esses produtos oferecidos pelo comercial também são vendidos de forma atacadista no setor externo.
As vendas externas dos produtos são realizadas no sul do Pará, Sudoeste do Maranhão e em parte do Tocantins (Bico do Papagaio). “Nós atingimos em torno de 200 cidades, um raio de 400 km de Imperatriz. Dentre essas cidades, Imperatriz é a maior da região em relação à venda, pois tem um mercado atacadista muito forte”, acredita. Ele afirma que houve a oportunidade, então resolveu arriscar. “Hoje, continuamos com a venda externa e com venda de balcão, mas de forma atacadista, e a empresa é bem vista na cidade”, assegura Adelmo.
“Eu me considero bem sucedido, porque na realidade comecei muito pequeno, não sou grande empresário, mas também consegui chegar ao mercado e ficar até hoje. Isso é para mim uma vitória”
Para ele, trabalhar no mercado de Imperatriz não é muito fácil, porque o comércio é muito acirrado. “Em uma parte, tem dificuldades, e em outras partes tem facilidades, pois a concorrência é muito forte, mas em cima disso se tem o incentivo para a gente trabalhar e vencer a concorrência”, acredita o proprietário. Mas, para alcançar o mercado com notoriedade, o empresário já passou por diversos empecilhos, “a maior dificuldade foi a questão financeira, com um capital de giro muito baixo. Aí a gente fica impossibilitado de dar uma guinada mais forte por falta de dinheiro”, revela Adelmo.
Ele acredita que os empresários devem trabalhar com uma visão em que a necessidade do cidadão seja suprida e que o empresário deva trabalhar com muitas variedades, sendo  isso uma diferencial a mais diante do mercado imperatrizense. “Nosso forte é esse, muita opção para o cliente. Ele chega aqui e não sai sem comparar, pois temos uma diversidade grande de produto, e isso faz com que a gente tenha algum produto que vende”, ressalta. Ele acrescenta que é claro que os preços são competitivos, pois as margens de lucros não são altas porque a concorrência é muito grande, e isso faz com que a lucratividade seja pequena.
Adelmo entende que atualmente o mercado atacadista está na média de venda. “Então, precisamos vender o suficiente para suprir essas margens baixas”. Mas o que ajuda no lucro do empreendedor, são as vendas externas, “então isso dá um respaldo para a gente ter esse suporte para ter preço para competir com o mercado atual”, acredita acrescentando que “então a gente está de igual pra igual com nossos concorrentes”.
Para sair na frente na concorrência, Adelmo diversifica os produtos da empresa e afirma ter sempre produto de primeira qualidade. “O mercado é amplo, o que vai valer é essa diversidade”, acredita. Ele afirma que para facilitar a compra dos clientes na loja, trabalha com cheque pré-datado, boleto bancário e cartões de crédito. “Nós temos várias formas de pagamento, a pessoas escolhem a melhor maneira”, explica.
Futuro – De acordo com Adelmo, o mercado de Imperatriz não está estagnado, por isso quer crescer junto a ele. Com ampliação em suas dependências e mais novidades, pretende ir longe. “Queremos sempre estar no topo para oferecer aquilo que a cidade exige, e a região também”. Ele assegura, quando fala em atender os seus clientes, que pensa além do mercado de Imperatriz. Visa os clientes que fornecem produto de fora. “Sempre devemos ter novidades, o que surge de novo, temos que trazer para a loja”.
Comércio- Conforme afirmação de Adelmo, o comércio é muito rigoroso, por isso que não é para todo mundo. “Ele exige muito das pessoas e não dá retorno de início”, diz o empreendedor. No que tange à implantação do comércio no mercado da cidade, retorno financeiro não vem imediatamente, de acordo com Adelmo. “Então, você vai ter que trabalhar muito e esperar acontecer”. Uma dica do empresário para quem pretende montar um empreendimento é investir em produtos que realmente vão dar resultado. E para se ter um resultado em qualquer área, tem que ter no mínimo cinco anos de estabilidade. “Às vezes as pessoas não pensam assim, colocam a empresa hoje e já querem vender igual a um empresário que já tem 15 anos no mercado”.
Empreendedor– Para ser empresário, tem que ter confiança acima de tudo no que está fazendo. “Se tem perfil para trabalhar com o comércio, você tem que trabalhar e lutar para aquilo. Se vê que não tem, é bom nem entrar”, diz Adelmo.  De acordo com ele, o comércio exige muito do trabalhador. “Se você está ali, para se manter ou crescer no mercado é preciso lutar”, enfatiza. 

Fonte: www.jornalcorreio.com.br

sexta-feira, abril 26, 2013

Dupla de jovens fatura R$ 2 milhões com aluguel de tablets


Afonso Ferreira
Do UOL, em São Paulo


O que, para muitos, é um objeto de desejo virou o negócio de Guto Ramos e Rony Breuel, ambos de 26 anos, sócios da BR Mobile. Com um investimento inicial de R$ 12 mil, a dupla comprou seis tablets e começou a alugar os equipamentos para turistas, restaurantes e eventos corporativos.
Guto Ramos (em pé) e Rony Breuel (sentado), sócios da BR Mobile, empresa de aluguel de tabletsCriada em maio de 2011, a empresa vai completar seu segundo ano de atividade com um faturamento anual de R$ 2 milhões. O número de tablets também cresceu e, hoje, já passa dos 400, segundo os sócios.
De acordo com Ramos, a locação de um tablet custa, em média, R$ 14,90 a diária. A maioria dos equipamentos permanece alugada todos os dias, segundo Ramos.
Para tornar a oferta mais atrativa para os clientes, diz  Ramos, a empresa também desenvolve aplicativos como cardápios digitais para bares e restaurantes.
No início, segundo o empresário, o foco do negócio era a locação de tablets para turistas. Mas a dupla percebeu que poderia lucrar mais se direcionasse os esforços para o setor de eventos corporativos.
Atualmente, a maior parte dos clientes da BR Mobile –entre eles Bradesco, Itaú, Renault e Vale–  aluga o equipamento para utilizar em congressos, seminários e lançamentos de produtos.
"Antes, as empresas tinham de comprar um ou mais tablets para usar em eventos que, às vezes, duravam um dia. Com a possibilidade de alugar, o custo para elas é bem menor", afirma Ramos.
Para se prevenir contra danos e furtos, a empresa contrata uma apólice de seguro para os aparelhos. Segundo o sócio Rony Breuel, no contrato com o cliente também é estipulada uma multa de R$ 500, caso o equipamento seja danificado ou roubado durante a locação. O valor é utilizado para pagar a franquia da seguradora, conta Ramos.
"Quando dói no bolso, o cliente fica mais cuidadoso. Ele não vai sair e deixar o equipamento jogado em qualquer lugar", afirma.
O negócio, sediado em São Paulo (SP), está em expansão. De acordo com os sócios, até o fim do primeiro semestre a empresa pretende inaugurar duas filiais, uma em Belo Horizonte (MG) e outra em Porto Alegre (RS).

Empresa do Paraná fatura R$ 15 mil por mês

Já os sócios Victor Coelho, 25, e Fernando Baggetti, 22, investiram R$ 50 mil para comprar os primeiros tablets e montar o escritório da Implement, em junho do ano passado.
A empresa curitibana aluga os aparelhos e desenvolve aplicativos para turistas, hotéis, restaurantes e também para eventos corporativos. Por mês, o negócio fatura R$ 15 mil e conta com 30 tablets. A diária de um equipamento custa R$ 17,90.
Segundo Coelho, o alto valor dos tablets é uma dificuldade para quem atua no setor. O preço de um iPad (referência de mercado) no site da Apple no Brasil varia de R$ 1.749 a R$ 2.499, dependendo da configuração.
  • Divulgação
    Victor Coelho, sócio da Implement, empresa de aluguel de tablets em Curitiba (PR)
O empreendedor que deseja iniciar um negócio no setor precisa de, no mínimo, cinco equipamentos, de acordo com o coordenador do curso de administração com foco em tecnologia da Fiap (Faculdade de Informática e Administração Paulista), Cláudio Carvajal.
"Essa quantidade possibilita que o empresário comece o negócio com pouco investimento e com equipamentos suficientes para prestar o serviço até sentir que os pedidos estão aumentando e precisa comprar mais tablets", diz Carvajal.
Para conseguir investir e ter lucro, Coelho diz que é preciso manter a maior parte dos aparelhos nas mãos dos clientes e não na sede da empresa. "Equipamento parado não gera lucro, por isso procuramos manter os tablets alugados todos os dias", diz.
O cálculo da diária, segundo Coelho, também é determinante para o bom andamento do negócio.  "O preço tem de estar adequado à realidade do cliente. Se for caro, ninguém aluga. Se for barato demais, não temos lucro", afirma.

Clientes precisam de softwares personalizados

Focar o negócio apenas no aluguel do tablet não torna a operação lucrativa, de acordo com Carvajal. Na opinião dele, a grande sacada dessas empresas foi desenvolver soluções personalizadas para os clientes, como cardápios digitais para restaurantes ou aplicativos para demonstração de produtos em eventos.
"O tablet é apenas o equipamento que permite que o cliente utilize o software. Se ele precisar do aparelho sem o programa, ele provavelmente optará por comprar e não por alugar", diz.
Segundo Carvajal, o empreendedor pode contratar uma apólice de seguro para os equipamentos e reduzir as perdas com danos e furtos. O seguro de um tablet, normalmente, tem cobertura de um ano e custa em torno de 20% do valor do aparelho.
"Os tablets são caros e muito sensíveis, por isso é interessante para o empresário ter a cobertura de uma seguradora", declara.




sexta-feira, abril 19, 2013

Reunião Amicro com a Palestra Como montar uma equipe nota 10

Amicro Imperatriz

A Amicro Imperatriz convida todos para uma reunião dia 24/04/2013 às 19h, e acontecerá em nossa sede situada na Rua Para n.586 entre Bernardo Sayão e Fortunato Bandeira teremos, uma Palestra com o tema "Como montar uma equipe nota 10 escolhendo clientes, funcionários e parceiros" teremos  como palestrante o Sr. Raimundo Almeida de Sousa do grupo Maranata, palestra essa que faz parte do programa a "Como manter viva sua empresa" que tem como objetivo qualificar os empreendedores individuais, Microempresas e empresas de pequeno porte para assim diminuir sua mortandade.

Investimento:

Sócio ativo Gratuito até duas pessoas
Sócio inativo: R$20,00 por pessoa
Não Sócio : R$20,00 por pessoa

Observação: teremos certificados de participação




Confirme sua presença pelo telefone: (99) 3528-2576 ou pelo E-mail:
amicro.imperatriz@gmail.com

Vagas Limitadas!!!

quarta-feira, abril 17, 2013

O jovem empresário Filippe Murta


Carla Dutra - Jornal Correio Popular

Hoje, pobreza e riqueza não são argumentos de sucesso. Eu não nasci em berço de ouro. Quando eu nasci, meu pai era caminhoneiro. Ele teve a trajetória dele, de construir sua história e, hoje, é um empresário extremante reconhecido”, relata Filippe Murta.
O segmento de sistema de segurança é um mercado que está em evidência em Imperatriz. São várias empresas que investem na área. Sendo pioneira no segmento, a empresa que tem 20 anos no comércio, Murta Imperatriz, começou a trabalhar com sistema de comunicação e, atualmente, oferece para os clientes sistemas eletrônicos de segurança, com diversos serviços: alarme, cerca elétrica, sistema de rastreamento. A empresa tem como proprietário Áureo Marcius Ramalho Murta, de 55 anos de idade, e o filho Filippe Augusto Veloso Barbosa Murta, 28 anos de idade, que é um forte apoiador no empreendimento.

Filippe Murta é um dos mais jovens empreendedores de Imperatriz. O rapaz, além de ser o braço direito do pai, em parceria com a esposa montou, há três anos, uma empresa no mesmo segmento e já mostra uma forte vocação para o negócio. O empresário Filippe é natural de Montes Claro, Minas Gerais. Trabalha há 4 anos com seu pai e, há um ano, está à frente dos negócios do pai.

Inovar com tecnologia é uma das estratégias utilizadas pela Murta para chegar à frente, diante da concorrência, “enquanto a gente observa que os outros segmentos, ou até mesmo o nosso, estão preocupados em copiar para poder se qualificar, nós inovamos para poder ter notoriedade”, revela o jovem empresário. Segundo Filippe, a empresa está sempre trazendo para o cliente sistemas modernos e qualificando melhor a equipe de funcionários para ter um bom respaldo no mercado.

“Muitas pessoas trabalham querendo alcançar o dinheiro, eu trato o dinheiro como ferramenta, ainda não tenho o suficiente do que eu quero. Então eu digo: Só quero ter dinheiro para ser feliz”.

Tecnologia, dinheiro compra, qualificação nem sempre o dinheiro compra. Então, pessoas e recurso humano de trabalho, isso é o diferencial da Murta”, revela o empresário, que acrescenta que muitos funcionários chegam à empresa sem nenhuma preparação e se tornam profissionais capacitados, e o resultado disso é o crescimento do empreendimento que presta serviço para grande parte da população da Região Tocantina. Além disso, muitos dos funcionários que já saíram da Murta montaram seu próprio empreendimento.

De acordo com Filippe, a Murta foi pioneira no segmento, e segue líder no mercado, mérito que se pretende carregar por muito tempo em Imperatriz. “Surgiu outros concorrentes, mas ainda estamos na liderança e, claro, respeitando o concorrente e levando a amizade com alguns deles”. Para se manter na liderança, é de suma importância se esforçar e fazer um bom trabalho, pois segundo o empresário, há um trabalho árduo todos os dias para se garantir como prioridade no mercado, “sucesso passado não garante sucesso futuro, por isso que trabalhamos muito, todos os dias, para que a empresa continue atuando bem e para que os clientes fiquem satisfeitos”, revela Filipe.

Seriedade no negócio é ‘pauta do dia da empresa’, pois para Filippe, um trabalho bem feito e respeitando a vontade e desejo do cliente é a parte fundamental da Murta. “Nos preocupamos com o melhor para nosso cliente, se estão satisfeitos com serviço prestado”, admite o empresário. É por isso que todos os sábados a empresa faz treinamento com os funcionários, visando acima de tudo, ‘a chave principal do empreendimento, o cliente’.

Pai– Por ter desde sempre orgulho do trabalho do pai, e para dar continuidade ao empreendimento que leva o nome da família, Filippe formou-se em Engenharia Elétrica. “Quando eu pensei em fazer Engenharia, eu pensei, claro, em trabalhar na Murta”. O jovem empresário afirma que teve oportunidade de atuar em diversas áreas mas, mesmo assim, optou por de dedicar à Murta.

Apesar de querer seguir os passos do pai, Filippe, que é o único filho homem e o único a optar pelo lado de empresário, se diz diferente do pai. “Eu tenho muitas diferenças de meu pai, às vezes temos opiniões diferenciadas, mas é isso que engrandece o nosso trabalho, pois a discordância de ideias ajuda a melhorar o trabalho”.

“Meu pai e minha mãe me deram todas as condições para estudar. Mas, garanto que isso não é o fator de sucesso”, acredita Filippe, que afirma que o sucesso se consegue em função de um grande esforço. Ele até dá exemplo de um colega de faculdade que era muito pobre, entrou na universidade por meio do Prouni e era considerado o melhor da sala, hoje, segundo Felippe, tem um salário que é melhor do que todos os outros que estudavam com ele.  “Hoje, a pessoa consegue sucesso independente de onde veio. A condição financeira não garante o sucesso de uma pessoa”, diz.   

Início- Quando ainda era Murta Divisão de Alarme, Filippe só tinha 13 anos de idade, e aproveitando para aprender um pouco do trabalho do pai, não sabia ele que seria a profissão de sua vida. Sempre que tinha treinamento com os funcionários na empresa, o nosso personagem sempre participava. “Com 13 anos, eu já estava envolvido com o trabalho da empresa, conhecendo, não por obrigação do meu pai, mas por gostar de tecnologia”. O jovem empresário revela que sempre teve o dom para atuar na área de tecnologia.

O jovem rapaz começou a atuar como empresário ainda com 21 anos, mesmo no meio de tanto empresários de renome na cidade, não foi motivo para desistir, embora alguns não acreditassem nele. O importante é que Filippe confiava em si. Segundo ele, muitos empresários da cidade, hoje, reconhecem o seu trabalho. “Eles são totalmente abertos e receptivos em se tratando de ser um jovem empresário. Isso é muito bom, pois os empresários estão vendo que os jovens têm seriedade para trabalhar”, conta.

Conjove- Filippe Murta atualmente é presidente do Conselho dos Jovens Empresários (CONJOVE) de Imperatriz. Sua jornada nesse grupo começou logo no início da implantação da equipe, em 2010, pois foi convidado para participar do grupo e, aos poucos, foi conhecendo os pilares do grupo, sua fundamentação e a forma de implantar o projeto. “Isso me fez encantar pelo projeto e isso me fez envolver mais e mais. Hoje, posso dizer que o Conjove é uma das minhas obrigações e tenho um imenso prazer de participar”.

Mercado– O mercado de segurança em Imperatriz está crescendo muito. “A gente consegue trabalhar na área e tem espaço para todos”, afirma Filippe e, segundo ele, ainda há pessoas que trabalham na área e não têm seriedade para colocar bons produtos no mercado. Além disso, trabalham de qualquer jeito, vendem produtos de forma autônoma. “Se o cliente for contratar o serviço de segurança, é melhor procurar empresa especializada”, aconselha. Conforme ele, o autônomo não dá segurança ao cliente como uma empresa especializada, pois além de vender o produto, essas empresas dão suporte em manutenção e estão abertas a qualquer falha que acontecer na instalação.

Empreendimento- Além de ajudar o pai, Filippe montou em sociedade com sua esposa a empresa Rota Rastreamento e ainda é sócio da filial Murta Grajaú que foi implantada naquela cidade. A Rota Rastreamento já tem três anos e tudo é fruto do conhecimento e pesquisa no mercado do jovem empreendedor. O empreendimento é administrado pela esposa. “Para abrir a empresa, busquei na minha esposa a parceria”, afirma.

Como Filippe é Engenheiro Eletricista, ele cuida de toda a parte de tecnologia da empresa e trabalha para crescer o empreendimento. “A empresa é nova no mercado e ainda está na fase de consolidação no mercado”, explica. Ele conta que tenta conciliar os trabalhos nas três empresas. “Abri uma empresa com minha esposa, é justamente para isso, administrar, cuidar do financeiro, exatamente para me dar liberdade para eu trabalhar na Murta, me dedicando um pouco à administração, a vendas e à técnica”, afirma Filippe sobre a importância da sociedade com sua esposa.

Busca pelo sucesso– Filippe não se considera um empresário de sucesso, mas atribui essa busca pelo crescimento no negócio, até mesmo no lado pessoal, à cobrança de seu pai e ao nascimento da sua primeira filha, que nasceu quando ele engravidou sua namorada no período de faculdade. “Quando eu vi o bebê, eu pensei, nossa... eu preciso criar essa menina. Se eu me esforçava, passei a esforçar-me o triplo, para não deixar nada a desejar para minha filha”, admite. 

Família- Todo sucesso, ou até mesmo a busca por ele, tem que ter o apoio da família. Para finalizar esse perfil, Filippe revela que o lazer com a família é um dos princípios para alcançar um bom trabalho no dia a dia. Segundo ele, é costume de sua família se reunir aos finais de semana, com almoço e, de certa forma, uma confraternização com os familiares. E para extravasar e acabar com o estresse, ele vai fazer trilha de jipe. “Isso é o que me ajuda, depois, a continuar a trabalhar. Pois tem que oscilar entre trabalho e diversão”, finaliza.  

Fonte: www.jornalcorreio.com.br

A empresária: Lindalva da Mille Calçados



Carla Dutra - Jornal Correio Popular

“Quero que quando o cliente pensar em calçados, ele pense primeiramente em Mille Calçados. Ter essa marca consolidada no mercado”, sonho da proprietária Lindalva de Jesus.
Já vamos para a 8ª edição do “Perfil Empresarial de Imperatriz”. E nessa edição, o jornal faz o perfil da primeira empresaria mulher, Lindalva de Jesus Machado, que há quatorze anos montou a loja Mille Calçados. Segmento de calçados, voltados para público feminino e masculino. Uma loja, que segundo a empresária, já está consolidada no mercado de Imperatriz.

Tudo começou quando Lindalva de Jesus ainda era vendedora da loja “Busca Modas”. Ela iniciou como vendedora de roupas, logo após a loja acrescentou no estoque, calçados. Lindalva passou 10 anos na referida loja, mas devido um possível emprego em São Luis para seu esposo, a funcionaria que já tinha chegado ao cargo de gerente, teve que pedir as contas para acompanhar o companheiro. “Comecei como vendedora, gerente, mas tive que pedir as contas porque meu esposo recebeu uma proposta para ir para são Luis”, narra a empresária.
“Procuro dizer aos meus funcionários para dar ao cliente o que eles gostariam de ter. Uma vez que você se coloque no lugar do cliente, você percebe se é o tratamento adequado”.

 Como ela tinha que resolver a questão burocrática da saída do emprego, ficou em Imperatriz, e seu esposo foi na frente. Acabou não dando certo, “meu esposo foi na frente, acabamos ficando aqui”, diz. Mas Lindalva ainda tinha a opção de rever o pedido de demissão, no entanto, preferiu deixar como estava. “Meu patrão até perguntou se eu queria voltar, e optei em ficar da forma que estava”, revela.

Porém, como tudo tem algum propósito, Lindalva viu nessa demissão e na ida para São Luis, que não deu certo, o sonho de montar seu próprio negócio. “Já que pedi minhas contas, agora vou montar meu próprio negócio”, decidiu.  A empresária que é casada e com duas filhas, montou a Mille Calçados em 1999, que já tem 14 anos no mercado com muito prestígio e reconhecimento. Atualmente a loja tem prédio próprio, onde se encontra o escritório e o depósito, e conta com seis funcionários.

De acordo com ela insegurança é a palavra que descreve o início da sua empreitada, quando iniciou o processo de instalação de seu empreendimento. Ela ressalta: “no início surgiu as inseguranças, até porque,  tudo é novo não sabemos como vai ser no futuro. Até então eu era funcionária, e ia começar com essa função de patroa, daí veio as inseguranças”, lembra Lindalva.

Para a nossa personagem, isso era fichinha diante da experiência que já tinha no segmento. “Graças a Deus eu já tinha um conhecimento sobre o setor, eu sabia em que estava mexendo”, comenta. Além disso, fazer o que gosta também conta muito para que o empreendimento dê certo. Ela afirma que na época gostava do que fazia, como até hoje, “aqui entra a questão do gostar do que faz, tudo que é feito com amor,  tem tudo para dar certo”, conta o segredo do sucesso da loja.



Na loja Mille Calçados, a prioridade é o cliente, todavia, o funcionário é a chave do negócio, que ajuda muito para empresa ganhar notoriedade no mercado. Segundo Lindalva, todos os seus funcionários podem ficar bem à vontade na loja. Sentar, atender telefone, entre outras ações, porém, tudo deve ser feito sem prejudicar o atendimento ao cliente. Descontração e boa relação entre os funcionários é o que Lindalva estimula a ter em sua loja, pois conforme ela, isso reflete no ótimo atendimento ao cliente. “Não existe mais o período em que o patrão é taxado de coronel. Já acabou essa época. Tenho uma boa relação com meus funcionários”, admite a empresária.

Se colocar no lugar do cliente é umas das dicas que Lindalva dá aos funcionários, para que se faça um trabalho com mais eficiência e qualidade, no qual deixe o consumidor feliz e que volte ao estabelecimento sempre. “Procuro dizer aos meus funcionários para dar ao cliente o que eles gostariam de ter. Uma vez que você se coloque no lugar do cliente, você percebe se é o tratamento adequado”, indica a empresária. 

Quando se fala em sucesso e crescimento da loja, a empresária declara: “Eu acredito que não existe um segredo, acredito que todo dia tem um novo aprendizado”. Lindalva de Jesus atribui o crescimento de sua loja ao que aprende todo dia com os clientes, do feedback do cliente. Isso é um dos incentivos da jovem para todo dia trabalhar com a sensação de que fosse o primeiro.  “Todo santo dia que saio de casa, é como se fosse o primeiro dia. Eu gosto tanto do que faço que dou o máximo de mim”, confessa.  

Outra forma que para Lindalva tem dado certo na loja é sempre procurar ouvir o cliente. Segundo ela, quando o comprador chega à loja, muitas vezes já chega com uma opinião formada, ou então, ainda não sabe o que quer. “Dependendo do que a gente ouve e da conversa que temos, nós ajudamos o cliente a fazer uma boa escolha. A melhor forma é ouvir o cliente”, garante.

Ter o pé no chão também é a garantia que a empresária tem quando o assunto é cuidar da loja. Ela relata que quando vende bem, não se empolga, pois no dia seguinte pode ser que não tenha boas vendas. E além do mais, ela acrescenta que todo lucro que tem na loja, tem consciência que não é dela, é da empresa, e deve ser usado a favor do empreendimento, mas tudo com cautela. “Você deve saber que aquele dinheiro não é seu. Tem que priorizar o que é de mais necessário e honrar com as despesas da loja”, explica.    

Família – Lindalva não esteve só nesse sonho, pois seu esposo sempre a apoiou, “ele me deu muito apoio”. Além de pensar em seu crescimento, Lindalva, também lembra em ajudar sua família. Ela conta que desde início da loja, sempre teve alguém da família trabalhando com ela, entre irmãos e sobrinhos.  “É para dar oportunidade e ensinar um pouco do que a gente sabe”, explica. Para ela, hoje para qualquer pessoa entrar no mercado de trabalho é difícil, e abrindo as portas para as pessoas da família, podemos ajudá-los ajudar futuramente.

Mulher empresária – De acordo com Lindalva em sua caminhada no empresariado, não houve preconceito, “até porque a mulher já conquistou muito espaço, foram quebrados vários paradigmas”. E ela como empresária acredita que pelo seu esforço, o empreendimento tem dado certo e a tendência é crescer.

Mercado de trabalho - De acordo com a empresária, Imperatriz está bem servida de lojas no segmento de calçados. Ele atribui à queda nas vendas no ano de 2012, devido à grande quantidade de lojas que foram abertas.  Pois ela afirma que em 2011 as vendas foram bem melhores. “Hoje observo que mercado nesse ramo está bem apertado”. Contudo, para “Mille Calçados” ser o diferencial no comércio de Imperatriz, a empresária garante que vai procurar estar antenada as tendências do mercado. “Criar estratégia de preço e modelagem, e se valer de várias estratégias para sair na frente”, assegura. 

Orientação –Primeiramente pedir orientação a Deus, segundo gostar do que faz e terceiro não brincar de abrir loja. Comece um negócio sabendo o que realmente quer”, conselho que Lindalva de Jesus deixar para as pessoas que pretendem montar um empreendimento na cidade.  

Fonte: www.jornalcorreio.com.br

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