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domingo, março 24, 2013

Empreendedor O inventor

“Sempre tive uma vida sofrida. Hoje sou inteligente, sem ter frequentado a escola”.
23/02/2013 - Hemerson Pinto

























O menino que tinha nove irmãos viu, após a morte do pai, a mãe o entregar juntamente com um dos irmãos, aos padrinhos. Criado na roça, sofreu e apanhou quase todos os dias até os 17 anos, quando resolveu deixar o que considerou escravidão. O motivo que levou o menino a tanto sofrimento, nosso personagem explica no livro ‘Vida Real: Testemunho Real’, um dos trabalhos do homem de 48 anos que, além de escritor, é lanterneiro e, principalmente, inventor.

Hilton Rocha é natural de Carolina-MA. Casado pela segunda vez, tem três filhos do primeiro casamento. “tenho o prazer de revelar a sua capacidade teórica, como o maior inventor do estado”, apesar de nunca ter estudado além das séries iniciais, nem mesmo ter alcançado os primeiros anos do primário, hoje Ensino Fundamental.

“Fui criado no interior do estado, na roça, como escravo, por um homem que nunca teve filho homem, muito menos sabia criar um filho como um ser humano. Hoje, pretendo ir para o livro dos recordes como o homem mais inteligente dos últimos tempos, sendo um grande inventor tecnológico e fabricante de aparelhos elétricos, dos mais diferentes modelos e de muita precisão”. 

Entre as criações de Hilton, estão o cofre elétrico, o alarme para a residência, alarmes para automóvel com dispositivo antifurto, ou seja: além de disparar o alarme, o carro trava as rodas “e não tem quem faça ele sair do lugar”, lembrando que tem um cliente usando esse serviço em Imperatriz. 

“O cofre elétrico vai garantir a segurança em bancos, casas lotéricas e comércios. Em Imperatriz, instalei um desses numa casa lotérica. Depois de instalado e em funcionamento, não tem quem consiga encontrar o lugar onde está o dinheiro. É da minha empresa, Orplex. Tenho o retardo para cofres programando as fechaduras e o cofre mágico com suporte para computador, esse está patenteado e disponível no Mercado Livre”.

O mais difícil para Hilton, é conseguir a confiança até mesmo para mostrar o trabalho que sabe fazer. “Gostaria que os bancos, por exemplo, abrissem linha de crédito para minha empresa, investindo na estrutura e gerando emprego e renda para o município, levando para o mundo o nome de Imperatriz”.

Como as invenções ainda não rende o que Hilton precisa para manter a família, o inventor exerce o trabalho de lanterneiro, na oficina onde trabalha e mora. A profissão é desempenhada por ele desde os 25 anos de idade. “De Teresina (PI) a São Paulo (SP), tem carros, principalmente caminhões da Mercedes pintados por mim, [o que foi feito] quando trabalhei na fábrica da empresa em São Paulo”. 

Fonte: http://www.jornalcorreiopopular.com 

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